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As últimas mensagens

2022-09-01 19:29:14
Nós nos tornamos alguém melhor nesta vida, quando começamos a ler a Bíblia

@defendendoafecrista
149 viewsDefendendo a Fé Cristã , 16:29
Aberto / Como
2022-09-01 19:16:00
@defendendoafecrista
169 viewsDefendendo a Fé Cristã , 16:16
Aberto / Como
2022-09-01 06:54:25 Sobre o Discipulado:

E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-Me dado todo o Poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em Nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que Eu vos tenho mandado; e eis que Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. (Mateus 28:18-20)

O Discipulado, é algo Bíblico e ensinado por Jesus.

Trata-se de ensinarmos a Fé Cristã, as Doutrinas Bíblicas e os Ensinamentos de Cristo aos irmãos novos na Fé!

O Discipulado é importante, pois fornece ao novo convertido informações da sua nova Fé, ensina Verdades Práticas acerca Dela, e a expõe conforme Jesus ensinou "façam discípulos... ensinando-os a guardar...." , ou seja, o discipulado tem o propósito de preparar e capacitar o novo convertido nessa nova Fé!

Note também, que Jesus estabelece uma ordem sequencial nos eventos, Ele ensina sobre a importância do Evangelismo e da conversão; logo após a pessoa abraçar sinceramente a Fé, ela passa pelo batismo, e é instruída nessa nova Fé. (At 8:36-38)

Jesus mesmo instituiu isso, e é importante fazermos isso! A prática do discipulado além de fortalecer o novo convertido, o protege de heresias, e o estimula a conhecer mais a fundo a Bíblia e a Deus, e assim, desenvolver sua Salvação em Cristo!

De modo que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor; Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade. (Filipenses 2:12,13)


Conhecer mais sobre Cristo, Sua Obra, Suas falas, Seu ministério, Seu Sacrifício, é de extrema importância para o cristão, pois uma má compreensão do Evangelho e da Soteriologia Bíblica, pode causar heresias graves, comprometendo assim a sua própria Salvação.

Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus. (Mateus 22:29)


Defendendo a Fé Cristã
63 viewsDefendendo a Fé Cristã , 03:54
Aberto / Como
2022-09-01 05:12:55 https://ouvindogospel7.com.br/143-contradicoes-biblicas-devidamente-respondidas/
152 viewsElias Henrique, 02:12
Aberto / Como
2022-09-01 05:09:12 demorava dias para morrer na cruz segundo a história da crucificação da época.

Resposta apologética

O coração recebe pouco sangue e o resultado é o desfalecimento. Segundo a história , um crucificado poderia ficar até nove dias no madeiro sofrendo e nesse período colocava-se no madeiro vertical da cruz um pequeno apoio para os pés . Se o crucificado , se apoiasse de vez em quando no assento dos pés , o sangue subia de novo à parte superior do corpo e o princípio de desfalecimento desaparecia. Porém , quando se queria por fim ao sofrimento do crucificado os algozes romanos recorriam ao Crurifragium a fim de adiantar a morte dos condenados. Os judeus tinham ido pedir a Pilatos , que se praticasse o crurifragium , pois era “a vigília do sábado” ( Lucas 23 : 54  e Marcos 15 : 42 ) . Pela lei dos judeus os crucificados não podiam passar a noite na cruz ( Dt 21 : 23) . E ao pôr do sol começava o sábado da semana da Páscoa, durante a qual estava interdita qualquer execução. Com isso , os soldados , por meio de um bastão , quebravam as pernas dos condenados ( Jo. 19 : 32 )

Qualquer que passasse pelo crurifragium dentro de poucos minutos sucumbia.Vale ressaltar que CRISTO expirou às três horas da tarde , e ainda havia três horas restantes até o término do dia judaico. Antes que esse dia chegasse ao fim , os dois que foram crucificados com Jesus, também morreram.

5º argumento

Os Manuscritos Bc e Sy-C, Antigo Siríaco , que são grandemente respeitados na comunidade acadêmica e apologética e que datam do terceiro século AD , sendo um dos manuscritos do NT mais importantes que temos até hoje, verte o texto de ( Lucas 23 : 43 ) colocando a vírgula depois do “hoje”:

Olha o XORORÔ

“ Eu digo a você hoje, que Comigo tu deve estar no Jardim de Éden ”

Agora a versão impressa da Nueva Reina Valera de 2000 assim traduz

“Então JESUS  lhe respondeu : ‘Eu te asseguro hoje , estarás comigo no paraíso’”

Portanto, é simplesmente falsa a afirmação de que a única versão da Bíblia que traduz Lucas ( 23:: 43 ) da maneira correta é a Tradução Novo Mundo das Testemunhas de Jeová.

Resposta apologética

A versão da Bíblia Reina Valera 2000 , não contém a pontuação apresentada , não só ela , mas as demais versões em espanhol como a La Biblia de las Américas; La Nueva Biblia de los Hispanos ; Reina Valera Gómez ; Reina Valera 1909 , Sagradas Escrituras 1569. Além dessas ainda temos as versões siríacas da Peshitta 1849 , 1852 , 1896 , siríaco sinaítico (Sy-S) que é mais antigo do que o curetoniano (Sy-C) , a Sahidica ; Copta Bohairica ; Etiópico Romano e o Códice Parisiense que também colocam a vírgula antes de " HOJE ” 3

6º argumento

No códice vaticano , um dos melhores manuscritos gregos do NT, pontua o texto de Lucas 23 :43 de forma que favorece a doutrina aniquilacionista, pois é visível o ponto que há depois da palavra “sémeron” ( hoje em grego ). Vale salientar que esse manuscrito foi considerado por Westcott e Hort como o melhor manuscrito grego do NT, e é também um dos manuscritos mais antigos da Bíblia , sendo inclusive mais antigo do que o Codex Sinaiticus.

Resposta apologética

O fato de haver um ponto no referido códice , não serve de base para apoiar a doutrina herética de que JESUS apenas se referiu ao dia que estava falando com o crucificado arrependido ao dizer “ HOJE ”. Se JESUS quisesse apenas prometer ao ex-ladrão que o levaria só no futuro ao paraíso , não haveria necessidade dEle ter dito “ HOJE ”, pois o condenado já sabia que era naquele dia que CRISTO falava com ele . Por isso é correto colocar a vírgula antes de “ HOJE ”.
160 viewsElias Henrique, 02:09
Aberto / Como
2022-09-01 05:09:12 MALABARISMOS TEOLÓGICOS E FALÁCIAS DE LUCAS 23 : 43

1º argumento :

Os defensores do " sono da alma " alegam que a ausência da conjunção no texto grego de Lucas 23 : 43 , condena a tradução tradicional que coloca a integrante ☛ QUE ☚ nesse texto como podemos ver usando o exemplo da versão ARA .

JESUS lhe respondeu : Em verdade te digo QUE  hoje estarás comigo no paraíso.

Resposta apologética

O fato de no grego não haver a conjunção ,  não indica que as versões que colocam a sua equivalência em português estejam erradas , pois temos várias passagens que não trazem a conjunção e nem por isso são taxadas como tendenciosas , inclusive os adeptos dessa heresia não as condenam , vejamos :

Em verdade te digo que não sairás dali ( Mt 5 : 26 )

Em verdade vos digo que a esta geração não se lhe dará sinal algum. ( Mc 8 : 12)

Em verdade , em verdade te digo que , se alguém não nascer de novo , não pode ver o reino de DEUS. ( Jo 3 : 3 ).

Além dos versículos já citados há ainda ( Mt 6 : 2 , 5 e 16 , Jo. 1:51 , 5 :19, 6 : 53 , 13 :16 e 38 , 14 :12 ). ENTRE OUTRAS .......

Vejamos agora como a NVI na sua versão original traduziu :

 JESUS lhe respondeu : “Em verdade vos digo, hoje estarás comigo no paraíso.”

Perceberam que mesmo sem colocar o “ QUE ” o sentido é o mesmo ? Por quê ? Porque essa integrante está apenas substituindo uma pausa que há no texto pra dar sentido .

Os apologétas Norman Geisler e Ron Rhodes , no livro “ Resposta às Seitas ” ( livro que eu recomendo ) afirmam que das 74 vezes que aparece a frase “ Em verdade te digo ” nos Evangelhos traduzidos do grego , a única passagem que os sectários questionam é a passagem de Lucas 23 :43 , ou seja , só questionam aquela que lhes depõem haja vista que CRISTO prometeu levar o ex-ladrão no mesmo dia da sua crucificação e não milênios depois como querem os Adventistas do Sétimo Dia e as Testemunhas de Jeová que ensinam que o homem após sua morte fica dormindo ou aniquilado temporariamente até ser despertado desse suposto sono para então ser julgado. Porém a Bíblia ensina que todo aquele que é salvo , ao morrer , vai direto para a Presença de DEUS , como vimos em

1 Cor 5 : 8
Efesios 3 : 14 e 15
Filip. 1 : 20 ao 26

2º argumento

JESUS não poderia ter levado o ladrão no mesmo dia em que ele morreu uma vez que ele disse que ainda não havia subido ao PAI mesmo após ter ressuscitado ( Jo 20 :17 ) .

Resposta apologética

JESUS não havia regressado ao PAI de forma corporal. Pois sua ascensão só aconteceu quarenta  dias depois de sua ressurreição. JESUS tinha duas naturezas ( 100% Homem 100 % DEUS) divina e humana. Como humano , ELE subiu ao PAI somente quarenta dias depois da ressurreição , mas como DEUS FILHO , Onipresente , ELE foi naquele mesmo dia não somente ao PAI , mas também ao Paraíso.

3º argumento : 

Se o ladrão cresce que JESUS iria levá-lo no dia da sua crucificação ao paraíso, ele não teria pedido a JESUS que se lembrasse dele somente quando Ele “viesse” no Seu Reino.

Resposta apologética

Não se deve levar em conta a perspectiva do ladrão por ele ter dito “vieres”; ele era um novo convertido que minutos antes da morte de CRISTO , tanto ele , como o outro ladrão , proferiram impropérios contra JESUS ( Mt 27 : 38.
O ladrão arrependido não tinha noção de quando poderia ser salvo , isto é , ele não conhecia a soteriologia ou a teleologia ensinada por JESUS , pois ele havia acabado de o conhecer como Salvador.

Além dsso ,JESUS tratou logo de dizer quando se cumpriria o desejo do seu coração, ELE disse : Hoje estarás comigo no Paraíso , ou seja , no mesmo dia da crucificação. Portanto, JESUS levou o ex-ladrão para o céu naquele mesmo dia , QIEIRAM OU NÃO !

4º argumento : 

O ladrão não morreu naquele mesmo dia , mas um condenado a morte de cruz geralmente
142 viewsElias Henrique, 02:09
Aberto / Como
2022-09-01 04:08:05 O JESUS HISTÓRICO VS. O BUDA HISTÓRICO

https://defendendoafecrista.wordpress.com/2020/10/15/o-jesus-historico-vs-o-buda-historico/
248 viewsElias Henrique, edited  01:08
Aberto / Como
2022-09-01 01:59:35 Estas vítimas eram milhões de seres humanos (mulheres, crianças e homens adultos), inocentes, condenados a morrer da forma mais cruel e morosa, condenados a serem apagados do mapa e da História. Em apenas um ano, milhões de ucranianos foram exterminados, por puro sadismo e vingança de um líder e de um governo que devia ter como única missão defendê-los e às suas vidas. Esquecer o Holodomor ou ficar-lhe indiferente, tal como esquecer o Holocausto, é demitirmo-nos da nossa humanidade, é aceitar que, em última instância, nada mais somos como raça e como espécie do que instrumentos à mercê de alguns facínoras que se outorgam o direito divino de definir o bem e o mal, quem vive e quem morre. E isto, nunca! Ser-se humano, livre e capaz de amar verdadeiramente, é a maior graça que podemos ter e receber. Não a entreguemos de mão beijada àqueles que apenas a querem aniquilar.

Rastreadores da Serpente
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Wiki No Rastro da Serpente
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408 viewsElias Henrique, 22:59
Aberto / Como
2022-09-01 01:59:35 postos ‘ao frio’, completamente nus, num celeiro. Muitas vezes, são bandos inteiros de kolkhozianos que são postos ‘ao frio’. O método do calor, em que os pés e as barras das saias das kolkhozianas são regados com gasolina e, em seguida, ateia-se fogo, que depois é apagado para começar de novo… No kolkhoz de Napolovski, um tal de Plotkin, ‘plenipotenciário’ do Comitê do Distrito, forçava os kolkhozianos interrogados a deitarem-se sobre um forno em brasa, depois ele os ‘esfriava’ trancando-os nus num celeiro… No kolkhoz de Lebiajenski, os kolkhozianos eram alinhados ao longo de um muro, e uma execução era simulada… Eu poderia multiplicar ao infinito esse tipo de exemplos. Não são ‘abusos’, mas o método usual de colecta do trigo…”). Stalin respondeu, cínico, que “os lavradores não são nenhumas ovelhinhas inocentes”.

A desgraça humana era total e a maldade chegou a níveis indescritíveis. Sem qualquer necessidade disso, um líder político ordenou a morte e a fome do seu próprio povo. O pior do Homem veio ao de cima, não por maldade, mas por sobrevivência. Tudo era motivo para conseguir um pão. Denunciava-se a própria família, inventavam-se mentiras sobre os vizinhos, compactuava-se com os piores crimes do Exército. Por uma fatia de pão. O Holodomor trouxe também consigo a horrenda realidade do canibalismo. Cantavam tristes as crianças ucranianas no Inverno de 1932-33: “Fome e frio estão nas nossas casas/ Nada que comer, nenhum lugar para dormir/ E o nosso vizinho perdeu a sua razão e comeu os seus filhos”.

Na verdade, milhares de famílias, com um dos membros mortos pela fome, eram obrigadas, para não seguirem o mesmo destino, a comê-lo. Numa entrevista que deu na década de 1990, uma vítima da grande fome ucraniana contou a sua duríssima experiência, quando criança: “Um dia, a filha de uma vizinha da nossa aldeia desapareceu. Todos fomos procurá-la, mas não estava em lado nenhum. Na mesma tarde, entrámos na casa de uma camponesa e deparámo-nos com a criança procurada. A cabeça estava em cima de uma mesa e o corpo a assar, para servir de alimento”.

Como esta, houve centenas de histórias e quantidades incontáveis de crianças foram raptadas para servirem de alimento. Uma das alternativas encontradas ao trigo foi o pirojki, um patê feito com fígado humano. Mas a maldade não fica por aqui. Também em condições muito difíceis, os agentes da NKVD (polícia secreta do regime soviético) recebiam 200 gramas de pão por cada corpo que encontrassem. Os corpos eram enterrados em valas comuns, muitas vezes ainda vivos. A propósito desta realidade, um ucraniano que viveu este terror descreve que “a maioria morria lentamente, em casa (…) Os militares entravam nas casas e perguntavam: “Onde estão os seus mortos?”. Uma vez, havia apenas uma mulher moribunda deitada na cama. Eles disseram: “Vamos levá-la, ela vai morrer de qualquer forma”. Ela implorava: “Não me enterrem, que eu ainda estou viva! Eu quero viver!”. Os guardas insistiram: Para quê vir amanhã por ela? Vai morrer de qualquer forma!”. Levaram-na e enterraram-na viva”.

Honestamente, a única diferença entre a planície ucraniana nos anos de 1932 e 1933 e o Inferno é que, em vez de chamas, ali havia quilómetros intermináveis de neve e temperaturas na ordem dos 30.°C negativos. Enquanto as valas comuns se enchiam de corpos quase sem carne e completamente desprovidos da sua dignidade, o trigo de que o povo ucraniano era privado enchia os cofres da URSS, batendo os recordes de exportação para a Europa e para o mundo ocidental. Muitos se esforçaram para descredibilizar aqueles que, como Gareth Jones e Malcom Muggeridge, denunciaram os horrores da fome ucraniana e só na década de 1980 é que investigações sérias começaram a ser conduzidas e relatórios produzidos.

Estas vítimas não tiveram direito a funerais nem a lápides bonitas. Não tiveram direito a ser reconhecidas pelos seus nomes, não tiveram direito a memoriais e praticamente não são referidas nos livros de História. Mas estas vítimas são como, vós, caríssimo leitor. São como eu, são como nós.
351 viewsElias Henrique, 22:59
Aberto / Como
2022-09-01 01:59:35 As colheitas mantinham-se e o trabalho permanecia obrigatório, mas não havia mais redistribuição e os camponeses passaram a estar proibidos de comprar alimento. A comida pura e simplesmente desapareceu. Para garantir que ninguém fugia a este plano demoníaco, Stalin proibiu o êxodo dos camponeses para a cidade.

Como represália pelo fracasso no plano megalómano que ele mesmo ordenara, Stalin usou a fome para castigar o povo ucraniano. Entre Setembro e Novembro de 1932, bloqueou completamente o fornecimento de alimentos à população rural da Ucrânia (mais de 75% do seu total). As colheitas mantinham-se e o trabalho permanecia obrigatório, mas não havia mais redistribuição e os camponeses passaram a estar proibidos de comprar alimento. A comida pura e simplesmente desapareceu. Para garantir que ninguém fugia a este plano demoníaco, Stalin proibiu o êxodo dos camponeses para a cidade, interditando também a sua circulação através da rede de comboios. Tal servos da gleba, os camponeses ucranianos estavam obrigados a permanecer nas suas terras, inevitavelmente condenados a morrer à fome nas aldeias geladas da Ucrânia soviética. Qualquer roubo da mais pequena semente de trigo era condenado, ao abrigo da famosa “lei das cinco espigas”, a dez anos num campo de trabalho forçado (gulag) ou mesmo à pena capital, normalmente executada no local. As conexões com o mundo urbano foram cortadas e os jornalistas proibidos de visitar o campo ucraniano. Aquele povo estava a morrer à fome, mesmo produzindo mais do que nunca.

Em apenas de um ano, morreram milhões de ucranianos (as estimativas variam entre os 4 milhões de mortos e os 12 milhões, que significavam, respectivamente, 12,5% e 37,5% da população total da Ucrânia) da forma mais lenta e desumana, de fome. Famílias inteiras arrasadas, crianças que nasceram sem vida, milhares de seres humanos deixados no chão ao abandono, corpos que nada mais eram do que a pele colada ao osso. Tudo por capricho, vaidade e vingança de Stalin, que, para mostrar que era o líder supremo e omnipotente da URSS, ordenou um dos maiores massacres humanos de que há memória. Nunca num tempo tão curto tanta gente foi morta por tão pouco. Este autêntico genocídio do povo ucraniano foi baptizado de “Holodomor”, que advém da expressão ucraniana “Морити голодом”, que significa “matar pela fome” e foi executado enquanto em grande parte do Ociente se louvava o suposto “milagre económico soviético”, como foi designado por Walter Duranty, conceituadíssimo jornalista do New York Times e prémio Pulitzer, que era, no entanto, negacionista do Holodomor e colaborador próximo de Stalin.

Enquanto 40 milhões de pessoas passavam fome e muitos deles acabavam mesmo por padecer, a URSS exportava trigo como nunca antes se vira, chegando aos 5.170.000 de toneladas (grande parte vinda da Ucrânia) vendidas ao estrangeiro. Fazia assim transparecer para o exterior uma imagem de vitalidade e progresso económico, enquanto a realidade interna era bem diferente. Em 1933, a produção ucraniana representou cerca de 32% do total soviético, sendo, de longe, a província mais fértil, próspera e rica de todo o território da URSS. Contudo, embora continuassem a exportar, os kolkhozes ucranianos não recebiam sequer uma ínfima parte do alimento que produziam. Mantinham-se, por ordem do governo, esfomeados e cada vez mais frágeis.

O pior do Homem veio ao de cima, não por maldade, mas por sobrevivência. Tudo era motivo para conseguir um pão. Denunciava-se a própria família, inventavam-se mentiras sobre os vizinhos, compactuava-se com os piores crimes do Exército. Por uma fatia de pão.

Pelos motivos aparentemente mais insignificantes, centenas, se não milhares de camponeses, foram expostos às maiores torturas e condenados às penas mais horríveis. Numa carta ao próprio Stalin, o oficial soviético Mikhail Cholokhov descreve a violência policial e do Exército Vermelho contra o povo ucraniano (“E eis alguns dos métodos empregados para obter essas 593 toneladas, das quais uma parte estava enterrada… desde 1918! O método do frio… Os kolkhozianos são despidos e
303 viewsElias Henrique, 22:59
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